quarta-feira, 28 de abril de 2010

William Shakespeare - Troilo e Créssida

                                                            




Troilo e Créssida
de William Shakespeare

29 de Abril a 16 de Maio*
Sala Principal do Teatro Municipal de Almada

Troilo e Créssida, de William Shakespeare, peça inédita em Portugal, estreia na próxima quinta-feira, 29 de Abril (21h30), no Teatro Municipal de Almada, numa co-produção Companhia de Teatro de Almada, CTB – Companhia de Teatro de Braga e ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve.

Dirigida por Joaquim Benite e José Martins, a peça de Shakespeare conta a história do amor arrebatado e trágico, vivido durante a guerra de Tróia, entre o herói Troilo - filho de Príamo, rei de Tróia - e a grega Créssida, que se revela uma heroína moderna ao enfrentar o seu destino e se adaptar corajosamente à condição de moeda de troca que lhe é imposta pelo Estado troiano.

Em Troilo e Créssida, os heróis mitológicos helenos, como Aquiles, Ulisses, Paris, Príamo, Agamémnon, Pátrocolo, Ájax, são tratados, na generalidade, como políticos hábeis e sem escrúpulos, ambiciosos e não preparados para a responsabilidade das funções que desempenham.

Considerado um texto menor ao longo de quase dois séculos – foi escrito no início do século XVII –, a peça, desprezada até finais do século XIX, impressionou grandes criadores contemporâneos pela crueza com que retrata o carácter duvidoso dos heróis da Guerra de Tróia, mais interessados na afirmação dos seus interesses mesquinhos e venais, do que num esforço colectivo de vitória. Paixões ocultas, combates à espada, jogos de pura intriga ou de desbragada comédia, enredam as personagens, que, embora provenham da tradição grega antiga e da literatura inglesa medieval, estão muito próximas da insegurança anti-heróica em que hoje vivemos, das estratégias com que tentamos sobreviver num mundo de enganos, de um genuíno apego à vida, menos preocupado com moralizações fáceis do que com a compreensão do tempo que nos coube.


Ficha técnica e artística:
Texto: William Shakespeare
Tradução: António Conde
Encenação: Joaquim Benite, José Martins
Assistente de Encenação: Rodrigo Francisco
Cenografia e Figurinos: Christian Rätz
Assistência de Cenografia e Figurinos: Joana Ferrão
Intérpretes: André Laires; Jaime Soares; Mónica Lara (actores da CTB); Alberto Quaresma, André Albuquerque, André Gomes, André Silva, Carlos Pereira, Carlos Santos, Celestino Silva, Ivo Alexandre, João Abel, Luís Vicente, Luzia Paramés, Manuel Mendonça, Maria Frade, Mário Spencer, Marques d’Arede, Miguel Martins, Tânia Silva


*Carreira de 29 de Abril a 16 de Maio. Dias 4 e 11 de Maio às 16h. Sessão extra dia 14 de Maio às 16h.


Digressão Nacional:
22 e 23 de Maio, Auditório Municipal de Lagoa
3, 4 e 5 de Junho, Theatro Circo, Braga

Um espectáculo a não perder




Rubem Fonseca nasceu em Minas Gerais em 1925, mas vive no Rio de Janeiro desde os oitos anos. O seu universo literário é fortemente marcado pelo quotidiano e pela violência latente das grandes cidades, num registo em que o humor, o humor negro, a trama de policial (e, a espaços, a escatologia) servem, afinal, a profunda humanidade das personagens que o habitam.

Formado em direito e com uma (curta) carreira de polícia, Rubem conviveu muito de perto com as tragédias humanas que povoam os seus textos. Vem talvez daí a sua recusa tanto em justificar ou relativizar as diferentes formas de violência entre os homens, quanto em produzir discursos universais e moralistas. 
Dramaturgia e encenação: António Augusto Barros |Espaço cénico: António Augusto Barros e António Jorge | Figurinos: Ana Rosa Assunção | Luz: Danilo Pinto | Som: Eduardo Gama | Vídeo: Luis Lopes | Elenco: Allex Miranda, António Jorge, Carlos Feio, Igor Lebreaud, Lina Nóbrega, Maria João Robalo, Mário Montenegro, Miguel Magalhães, Rogério Boane, Sílvia Brito, Solange Sá.

                           Allex Miranda

Rogério Boane   





                                                                                                         Carlos Feio







         Solange Sá





Um bom espectáculo para público escolar



“A Neve” é um espectáculo construído a partir de cinco contos de Vergílio Ferreira: O Encontro, A Palavra Mágica, A Fonte, A Galinha e A Estrela.

São histórias que, interligadas, revelam um humor triste e alguma nostalgia em relação à condição humana. Memórias de um tempo, que não foi assim há tanto tempo, em que o coração dos homens era frio como a neve.
Adaptação, dramaturgia e encenação: José Carretas | Interpretação: Fernando Landeira, Pedro Damião, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Teresa Baguinho | Cenografia: Nuno Lucena e José Carretas | Música Original: Telmo Marques | Figurinos: Margarida Wellenkamp| Desenho de luz: José Carretas/Joana Oliveira
M 12

Próximo Ensaio

Em virtude da realização de reuniões de departamento, hoje, dia 28, o ensaio da peça foi adiado para amanhã, dia 29, pelas 20.30h, no palco da escola.
Até lá ... BOM TRABALHO!

sábado, 24 de abril de 2010

Estreia do clube Verdemcena na Biblioteca Municipal de Vila Verde





Foi ontem, dia 23 de Abril - Dia do Livro - que o nosso clube fez a sua primeira apresentação pública na Biblioteca Municipal de Vila Verde, no lançamento do livro "Os Senhores do Tempo", da autoria do escritor João Lobo, a convite da Vereadora da Educação e da Cultura, Dra. Júlia Fernandes. 





A estreia do clube foi um momento alto e muito aplaudido pelo público presente. Apesar do nervosismo e da ansiedade, estivemos à altura e fizemos história. Afinal o clube tem pernas para andar e estão todos de parabéns! 



segunda-feira, 19 de abril de 2010

Antonio variações - o corpo é que paga ( semi-original )

Scottish Music Bagpipes Lost song

Participação do Clube Verdemcena na Feira Quinhentista



A Origem do Bobo da Corte

O Mítico e simbólico bobo foi uma personagem dinâmica nas cortes europeias medievais. Representado no baralho como o Joker, aquele que pode alterar o jogo radicalmente - tinha como função imitar as atitudes e os trejeitos de todos.
Contava histórias escarnecendo a incongruência e a subjectividade humana, com uma sabedoria psicológica por meio do riso, das alegorias subjectivas, das pantomimas, do hilário.
O bobo da corte era mestre em zombar com a nobreza, os autênticos bufões, com uma vida cheia de extravagâncias, multiplicidades psicológicas, crueldades e conflitos.
A origem do bobo da corte poderá estar ligada aos movimentos islâmicos na Ibéria na época das cruzadas, que incorporaram ao folclore europeu a tradição dos trovadores (aqueles que passavam a sabedoria por meio da música e dos contos, de feudo em feudo, de castelo em castelo), e também o bobo da corte, cujo preceito básico é: "Estar no mundo, mas não lhe pertencer", livre da cobiça, do orgulho intelectual, da cega obediência aos costumes ou da admiração às pessoas de posição mais elevada.

Ficha Técnica e Artística da Peça Falar Verdade a Mentir


 






Autor
: Almeida Garrett
Dramaturgia e Encenação: Prof. Ana Cristina Oliveira
Elenco: Prof. Carlos Seixas (Brás Ferreira), Prof. Amarílio Barbosa (General Lemos), Alexandra Martins (Criado), Aurélie Ferreira (Amália), João Pedro Azevedo (Duarte), Luísa Fernandes (Joaquina), Flávia Cerqueira (José Félix).  
Figurinos e Adereços: Alzira Dias e Catarina
Sonoplastia: João Fernandes e Prof. Júlio Dias 
Luz:  Prof. Júlio Dias
Fotografia e Vídeo: Prof. Maria do Céu Costa
Cenografia: Prof. Camelo e Prof. Adelaide Correia

Género Artístico:  Comédia 
Duração do Espectáculo:  90 min.














Ensaio de 21 de Abril


Virá assistir ao próximo ensaio o professor Camelo, que conceberá o cenário da peça. Por isso, solicito a comparência de todos,  de corpo e alma, pois o referido professor necessita de ter uma visão global do conteúdo da peça para poder criar o cenário mais adequado.
Também está na hora de definir os participantes na Feira Quinhentista, a fim de efectuar a prova dos figurinos e a  distribuição de  texto.

Até lá, bom trabalho a todos!


A Coordenadora do clube.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Friedrich Nietzsche (1844-1900) "A origem da tragédia"

Segue uma bela reflexão sobre uma condição central do teatro, realizada por Nietzsche, num texto em que o autor estabelece a famosa distinção entre apolínio e dionisíaco e que comenta a origem da tragédia grega, ou, em outros termos, a origem do teatro ocidental. Se Nietzsche não era homem de teatro, foi, ao que dizem e ao que se espera, um grande professor de literatura e teatro gregos e um filósofo que dispensa apresentações:

"A possessão é a condição prévia de toda a arte dramática; possuído, o exaltado por Diónisos vê-se como sátiro - e como sátiro, então, ele vê o deus. O que significa que, metamorfoseado, ele apercebe, exterior a si, uma nova visão que é a concretização apolínea do seu estado. É com esta nova visão que o drama acaba de se constituir."

Estreia da peça "Falar Verdade a Mentir"

No dia 14 de Maio, o Clube de Teatro Verdemcena estreará a peça Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett.


Sinopse:
Uma porta e seis actores!
Palco de entrada para a mentira, a incontornável mentira que é o teatro.
Entre a verdade e a mentira, encontra-se o gesto do actor, recriando o seu mundo e o outro, o outro mundo feito de realidades ilusórias.
É o Teatro dentro do teatro, uma comédia de enganos dentro do engano da cena.
Quem mente, afinal?
O actor, claro, e as personagens literárias também.
O que importa reter é que tudo é verdadeiramente uma grande mentira. Entenda-se agora, cada um, com o significado de tudo.
Quisemos, nesta encenação do Falar Verdade a Mentir, mostrar aquilo que o texto tem de mais puro, divertido e essencial - o teatro. Por outras palavras, é o jogo teatral, em tudo o que ele tem de mais artístico – o seu cariz lúdico, incisivo, pedagógico e humano.
Uma porta e seis actores.
Soem, então, as pancadas de Molière.
Vamos a isto!




O espectáculo terá início pelas 21.30h, no palco da ESVV,  e esperamos que nos brindem com a vossa presença. A ansiedade é muita, pois trata-se da apresentação do primeiro trabalho do clube, mas o empenho de todos colmatará qualquer nervosismo por parte do elenco.



quinta-feira, 1 de abril de 2010

No Theatro Circo - 26 de Abril - 21.30h



INÊS DE CASTRO, ATÉ AO FIM DO MUNDO…







Trágica história de amor do par romântico mais célebre da cultura portuguesa, Dom Pedro I e Inês de Castro. O amor que venceu os séculos saído de uma idade média, onde a paixão, morte, dor, ódio, poder, razões de Estado, loucura e beleza, que estão neste episódio da história, constituem afinal, o que é a essência da humanidade nos seus “Sucessos” e “Fracassos”. 
|Concepção e Direção: Creusa Borges | Assistente de Direção: Romana Vasconcelos |Produção: Beth Rizzo |Assessoria de Imprensa: Paulo de Simone |Dramaturgia: Neviton de Freitas e Sergio Thalles | Adaptação livre do livro “Mensagens de Inês de Castro” de Francisco Cândido Xavier e Caio Ramacciotti |Supervisão Ortográfica: Adriana Ramacciotti |Cenário e Iluminação: Fernando Vagner | Trilha Sonora:Neviton de Freitas e Creusa Borges | Sonoplastia: Marcos Dias Barros |Figurinos: Luisa Pinto | Costureiras: Judith, Alice e Vera | Espadas/Lutas Medievais:Marco Gimenez | Coreógrafo: Alexandre Arco e Flexa. Interpretação: Ralph Maizza, Letícia Bortoletto, Eduardo Chagas, Marli Bortoletto, Beth Rizzo, Dulcinéia Dibo, Sergio Thales, Neviton de Freitas, Sergio Thalles, Alexandre Rabelo e James Silva 

Nós vamos assistir à peça de teatro Falar Verdade a Mentir

No Theatro Circo a 14 de Abril




A peça “Falar Verdade a Mentir” é uma divertida comédia do grande reformador do teatro português, Almeida Garrett, escrita a partir do original “Le Menteur Veridique”, de Scribe.

Conta a história de Duarte – um jovem da alta sociedade em vias de contrair matrimónio com uma donzela de boas famílias – que tem por hábito não dizer uma palavra sem mentir. Um dia, porém, as suas mentiras tornam-se verdades e ele, incrédulo, não quer acreditar que o destino lhe pregou uma partida…