terça-feira, 5 de outubro de 2010

Comemorações do Centenário da República




A Biblioteca Municipal de Vila Verde, em parceria com a Biblioteca da Escola Secundária de Vila Verde, inaugurou, dia 1 de Outubro, uma exposição histórica retrospectiva da Implantação da República em Portugal.  A exposição ‘Centenário da República – Imagens do Tempo’ enquadra-se no vasto programa comemorativo do ‘Centenário da Implantação da República’ lançado pelo Município de Vila Verde para o mês de Outubro. 

Falando para jovens estudantes da Escola Secundária de Vila Verde, o Presidente da Câmara Municipal, Dr. António Vilela, deixou uma nota breve, em jeito de reflexão: «Temos que ser merecedores deste triunfo, para que as gerações futuras também possam orgulhar-se de nós». 

 O Verdemcena, em colaboração com o grupo de História da Escola Secundária de Vila Verde, abriu a exposição com uma recriação do triunfo da República sobre a Monarquia, há 100 anos atrás.

Novo ano, novos projectos do Verdemcena

Concurso de Artes Diversidartes

No âmbito do Programa Nacional do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social (PNAECPES), mais concretamente do Projecto “10Construir”, promove-se o Concurso de artes "DIVERSIDARTES", resultado de um trabalho de parceria entre as Câmaras Municipais da Região do Cávado – Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde – e a Rede Europeia Anti-Pobreza / Portugal (REAPN).
O Concurso DIVERSIDARTES tem por objectivo, através da arte, sensibilizar a sociedade civil para a importância das responsabilidades individual e colectiva na luta contra a pobreza e a exclusão social. As áreas artísticas a concurso são a Fotografia, Escultura, Pintura, Teatro, Música e Dança.
O Concurso dirige-se a todas as instituições de solidariedade social, associações, escolas públicas e privadas, bem como a população em geral com residência nos concelhos da região do Cávado.


O clube de teatro Verdemcena inscreveu-se neste concurso, na área artística do Teatro, cuja participação prevê a criação e a apresentação de uma peça de teatro. O principal objectivo é comum ao do projecto do concurso - sensibilizar a sociedade, em especial os jovens, para a importância das responsabilidades dos cidadãos na luta contra a pobreza e a exclusão social.
A partir desta semana, o trabalho do Verdemcena centrar-se-á na produção do texto a enviar para concurso. Posteriormente, será encenada e apresentada a peça produzida.



Novo ano, novos projectos do Vrdemcena


Oficina Teatro do Oprimido


 
Por ocasião do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social 2010, a Rede Europeia Anti-Pobreza/ Portugal em parceria com os Municípios da região do Cávado - Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde - promoveu o Ciclo de Peças de Teatro Fórum "DAR VOZ", com a presença do Grupo de Teatro do Oprimido de Coimbra.
Com esta iniciativa pretendeu-se através do teatro promover uma reflexão conjunta sobre vivências de pobreza e de exclusão,  inclusive com vista à desconstrução de preconceitos acerca da pobreza e da exclusão social e, por essa via, contribuir para fomentar uma cultura de justiça, de solidariedade e de coesão social. 
O Teatro do Oprimido (TO) caracteriza-se pela utilização das técnicas da dramaturgia que visam precisamente favorecer a compreensão e a procura de alternativas para problemas pessoais e comunitários, estimulando reflexões sobre problemas vividos e explorando histórias do quotidiano. 

A calendarização das peças de teatro foi a seguinte:
19 de Junho, 21.30h
Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos
10 de Julho, 21.30h
Salão dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro
24 de Julho, 21.30h
Auditório Municipal de Esposende
4 de Setembro, 21.30h
Auditório do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, Braga
11 de Setembro, 21.30h
Auditório do Pólo da Escola Profissional Amar Terra Verde, Amares
25 de Setembro, 21.30h
Auditório da Escola Profissional Amar Terra Verde, Vila Verde


O clube Verdemcena aceitou o desafio e participou na última sessão da oficina de teatro, realizada em Vila Verde, no auditório da EPATV, durante o dia 25 de Setembro. 
Em nome do clube, agradeço publicamente, em especial à Dra. Alexandrina, da Casa da Cultura, a oportunidade  de participarmos nesta oficina , dinamizada pelo Grupo de Teatro do Oprimido de Coimbra. Foi com muito entusiasmo e entrega que os elementos do Verdemcena deram corpo ao espectáculo que foi apresentado à noite, como se pode comprovar pelos registos fotográficos da oficina.










quarta-feira, 9 de junho de 2010

Balanço das actividades


Agora que o ano lectivo se despede, é tempo de fazer o balanço das actividades desenvolvidas pelo clube de teatro Verdemcena. Apesar de não ter sequer completado um ano de existência, a clube Verdemcena criou o seu espaço, deixou uma marca indelével no âmbito das actividades extra-curriculares da escola. 
Apesar dos obstáculos que foram surgindo, desde os primeiros passos até à estreia dos espectáculos já apresentados, o caminho percorrido foi uma aprendizagem surpreendente e o espírito de grupo foi uma das vitórias que alcançámos. Quando falo em primeiros passos, refiro-me à fase de angariação de elementos para o clube, através da abertura de inscrições, cujo público alvo era toda a comunidade educativa. 
Após esta primeira fase, foi feita uma espécie de casting, no sentido de detectar em que secção do clube seriam enquadrados os elementos inscritos. Descobrimos figurinistas, cenógrafos, sonoplastas, actores, aderecistas, etc.
De seguida, foram dinamizadas duas oficinas pelo director artístico da Companhia de Teatro de Braga, Rui Madeira, cujo objectivo central consistiu em pôr em prática as actividades propostas no projecto do clube, bem como propiciar aos elementos do clube formação sobre expressão dramática.
Posteriormente,  decidimos preparar a apresentação da peça Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett. Desde Fevereiro até finais de Março, o trabalho foi árduo e sistemático. Inicialmente, ensaiámos às quartas-feiras, durante toda a tarde, mas logo percebemos que era necessário ensaiar mais. E foi o que aconteceu. Houve semanas em que fizemos três ensaios, incluindo à noite, ao sábado e até nas férias de Páscoa. Foi um grande transtorno, pois revolucionámos o sossego e a rotina da escola. Paciência!... Nós queríamos trabalhar e fazíamo-lo por amor à arte e porque não somos do tipo de deixar a meio o trabalho começado. 
Em Abril, aconteceram duas estreias: a estreia absoluta do clube, na Biblioteca Municipal, com a dramatização do conto do Dr João Lobo, Diário da Vida de um Mocho, no dia mundial do livro, e a estreia da peça Falar Verdade a Mentir, apresentada na nossa escola. Foram duas agradáveis surpresas para todos os que compareceram aos espectáculos. Para os elementos do clube, foi a consolidação de todo o trabalho desenvolvido ao longo de meses. Na primeira apresentação, a  coordenadora do clube encenou, adaptou e  protagonizou a apresentação do conto do escritor vilaverdense, João Lobo, muito bem acompanhada por alguns elementos do clube que estiveram à altura do acontecimento. Na segunda, todos os elementos do clube participaram e mostraram que, com vontade e muito trabalho,  se consegue alcançar os sonhos, por mais remotos que eles se afigurem.                        
Durante a Semana Quinhentista, foi lançada a personagem colectiva, os Bobos da Corte, que fizeram história em praticamente todas as actividades promovidas pela CMVV. Deram vida a esta personagem, dizendo excertos extraídos do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, sete elementos do clube (alunos de diversos anos, uma encarregada de educação e duas filhas de docentes da escola) que têm sido convidados a participar em eventos, mesmo após a Semana Quinhentista, realizados na Biblioteca Municipal. Refiro-me ao encerramento da Bienal de Arte Jovem e ao Colóquio Sá de Miranda.
Acrescenta-se que, durante a Feira Quinhentista, os elementos do clube dinamizaram a taberna da Escola Secundária e a tenda de literatura de cordel do clube Verdemcena.
Para os próximos dias, avizinham-se mais dois espectáculos de reposição da peça Falar Verdade a Mentir, na Secundária Henrique Medina, em Esposende, e na EPATV, em Vila Verde.
Em nome do clube Verdemcena, agradeço a todos os que têm valorizado o nosso trabalho e que, de uma forma ou doutra, contribuíram para que hoje o clube Verdemcena seja identificado como o clube de teatro da Escola Secundária de Vila Verde.

 Galeria de Fotos das Actividades do Clube























terça-feira, 8 de junho de 2010

Apresentação em Esposende



No dia 14 de Junho, pelas 21.30h, o clube Verdemcena apresentará a peça Falar Verdade a Mentir, na Escola Secundária Henrique Medina, em Esposende. A expectativa é grande por parte de todos os elementos do clube que encaram esta apresentação como um grande desafio e uma enorme responsabilidade.
 Até lá... mãos à obra! O trabalho continua!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Parabéns Bobos da Corte

                                 

Os Bobos do clube Verdemcena também estão de parabéns pelo trabalho desenvolvido nas diversas actividades da Semana Quinhentista: Sarau da Escola Secundária, Jantar Quinhentista, Seminário "Quantos Ledores, tantas Sentenças",( na Biblioteca Municipal, organizado pela nossa BE), e Feira Quinhentista (participação no cortejo  dinamização da tenda do clube e teatro de rua durante a tarde da Feira).
A sua alegria e graça foram de tal forma contagiantes que logo surgiram convites para integrarem eventos onde se enquadra a personagem que representam tão bem. Parabéns pela forma como fizeram  renascer poesia do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, com mais de quinhentos anos.
Nos próximos dias 2 e 5 de Junho os Bobos foram convidados para participarem no encerramento da Bienal de Arte Jovem e no Colóquio Sá de Miranda, a convite da Vereadora da Educação e da Cultura, na Biblioteca Municipal de Vila Verde. 

Apresentação da peça "Falar Verdade a Mentir", de Almeida Garrett, na EPATV

A convite da Exmª Srª Vereadora da Educação e da Cultura da CMVV, o Clube Verdemcena apresentará a peça "Falar Verdade a Mentir" no auditório da Escola Profissional Amar Terra Verde, no próximo dia 17 de Junho, pelas 21h. A coordenadora do clube e encenadora da peça convida antecipadamente toda a comunidade para assistir ao surpreendente desempenho de alunos e professores da Escola Secundária de Vila Verde.

Agradecimentos - Feira Quinhentista

A Coordenadora do Clube Verdemcena deixa aqui um palavra de agradecimento e louvor a duas encarregadas de educação de elementos do clube, à D. Dores, mãe do João Pedro, e à D. Palmira, mãe da Alzira. As duas empenharam-se de corpo e alma na preparação e dinamização da taberna do clube de teatro e fizeram com que uma quimera se tornasse realidade. 
Afinal é possível os pais envolverem-se e participarem com alegria nas actividades da escola dos seus filhos!
Muito obrigada por tudo, D. Dores e D. Palmira! E já agora parabéns pelos filhos que têm!
As portas do Clube e da Escola estarão sempre abertas para vos receber!

Agradecimento de Patrocínio





O Clube de Teatro Verdemcena não podia deixar de agradecer publicamente ao Intermarché de Gême, Vila Verde, pela disponibilidade e colaboração na realização da Feira Quinhentista. Sem a oferta de géneros alimentícios, o Clube Verdemcena não poderia ter dinamizado a taberna da Escola Secundária de Vila Verde, no dia 23 de Maio de 2010.
Em nome do Clube, muito obrigada! Bem hajam!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jantar Quinhentista



Perto de três centenas de comensais participaram  no Jantar da Corte com Sá de Miranda. Coube à Vereadora da Educação e da Cultura da Câmara Municipal de Vila Verde, Dra Júlia Fernandes, receber os ilustres convidados - Sá de Miranda e Briolanja de Azevedo, sua mulher, brindando os presentes com a dramatização de um texto da autoria do Dr Agostinho Domingues, pela referida Vereadora em contracena com o actor Jaime Monsanto (actor da CTB) e Ana Cristina Oliveira (colaboradora da mesma companhia de teatro e professora na ESVV).

O repasto servido pelos alunos de cozinha/restauração da EPATV foi alimento para o corpo, mas a alma saiu mais rica com as diferentes manifestações em torno da vida e obra do poeta que escolheu Vila Verde para viver os melhores anos da sua vida. 
Foi em ambiente da Corte, com decoração a preceito e comensais maioritariamente trajados a rigor, que decorreu este momento. Os bobos da corte, a dança do ventre, a música da época, a representação teatral e outras manifestações da época foram perfeitos numa noite em que todos saíram a conhecer e a admirar mais Sá de Miranda. 
De resto, até domingo próximo, o Concelho, a Região e o país passarão a conhecer melhor a vida e a obra de ‘Sá de Miranda por Terras de Vila Verde’.



Missa da Época no Santuário do Alívio - 'SÁ DE MIRANDA POR TERRAS DE VILA VERDE'


Sá de Miranda (actor Jaime Monsanto) e sua mulher, Briolanja de Azevedo (Ana Cristina Oliveira, Coordenadora do Clube Verdemcena), marcaram presença na missa evocativa do escritor, integrada na  Semana Quinhentista, em sua honra. Também maracaram presença, trajados a rigor, elementos do clube Verdemcena

Feira Quinhentista - Uma Tarde Inesquecível

Sá de Miranda e Briolanja de Azevedo


Grupo de dança de professores e alunos da ESVV

Encantadores de serpentes

A zona das tabernas


A tarde foi de música, dança, poesia, teatro de rua, jogos populares, torneio de armas a cavalo e falcoeiros. A expressão de uma iniciativa que visou recriar, em todos os aspectos, a época renascentista, altura em que Francisco Sá de Miranda calcorreou terras de Vila Verde. O encantador de serpentes, a doçaria de ervas aromáticas, o artesanato da época maracram presença nas tendas montadas pelas escolas na Praça da República/Jardins de Vila Verde. A grande tenda de ‘comes e bebes’, instalada na Praça de santo António, deu expressão a outros momentos da época renascentista. 
Aspectos que puseram em evidência o poeta que escolheu «os melhores anos da sua vida para se instalar na Ribeira do Neiva». Foi em Duas Igrejas que Sá de Miranda se instalou durante mais de vinte anos e escreveu alguns dos mais belos poemas sobre as paisagens, os rios e as gentes do Minho.


terça-feira, 18 de maio de 2010

A Terceira Estreia - E Agora José




1JOSÉ, o terceiro espectáculo da trilogia José Rubem Fonseca, estreia dia 19, quarta-feira, às 21h30, no Theatro Circo; desta vez os contos do autor brasileiro são Agora você (ou José e os seus irmãos) e Passeio Noturno IO Cobrador,RaimundinhaO OutroA EscolhaPasseio Noturno II e Hildete. Faça-nos companhia!

de 19 a 22 de Maio, 21h30, Pequeno auditório do Theatro Circo

A “trilogia 1JOSÉ 2RUBEM 3FONSECA” é uma co-produção d’A Escola da Noite e da Companhia de Teatro de Braga.

M/16 | textos Rubem Fonseca | encenação António Augusto Barros | elenco Allex Miranda | António Jorge | Carlos Feio | Igor Lebreaud | Lina Nóbrega | Maria João Robalo | Mário Montenegro | Miguel Magalhães | Rogério Boane | Sílvia Brito | Solange Sá | figurinos Ana Rosa Assunção | desenho de luz Jorge Ribeiro | som Eduardo Gama

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Estreia da peça Falar Verdade a Mentir




O clube de teatro da Escola Secundária de Vila Verde estreou hoje a peça Falar Verdade a Mentir,  de Almeida Garrett,  pelas 21.30h, no palco da escola. 
A lotação do polivalente encontrava-se esgotada , estando presentes a maior parte dos docentes, alunos, pais, bem como o Director da Companhia de Teatro de Braga, Rui Madeira, entre outros convidados.
O espectáculo mereceu aplausos calorosos do público que assistiu com entusiasmo ao resultado de meses árduos de trabalho por parte de todos os elementos do clube.
A coordenadora do clube e encenadora da peça, professora Ana Cristina Oliveira, deixa, aqui, a todos um grande abraço e congratula-se com o resultado atingido. 

quinta-feira, 6 de maio de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

William Shakespeare - Troilo e Créssida

                                                            




Troilo e Créssida
de William Shakespeare

29 de Abril a 16 de Maio*
Sala Principal do Teatro Municipal de Almada

Troilo e Créssida, de William Shakespeare, peça inédita em Portugal, estreia na próxima quinta-feira, 29 de Abril (21h30), no Teatro Municipal de Almada, numa co-produção Companhia de Teatro de Almada, CTB – Companhia de Teatro de Braga e ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve.

Dirigida por Joaquim Benite e José Martins, a peça de Shakespeare conta a história do amor arrebatado e trágico, vivido durante a guerra de Tróia, entre o herói Troilo - filho de Príamo, rei de Tróia - e a grega Créssida, que se revela uma heroína moderna ao enfrentar o seu destino e se adaptar corajosamente à condição de moeda de troca que lhe é imposta pelo Estado troiano.

Em Troilo e Créssida, os heróis mitológicos helenos, como Aquiles, Ulisses, Paris, Príamo, Agamémnon, Pátrocolo, Ájax, são tratados, na generalidade, como políticos hábeis e sem escrúpulos, ambiciosos e não preparados para a responsabilidade das funções que desempenham.

Considerado um texto menor ao longo de quase dois séculos – foi escrito no início do século XVII –, a peça, desprezada até finais do século XIX, impressionou grandes criadores contemporâneos pela crueza com que retrata o carácter duvidoso dos heróis da Guerra de Tróia, mais interessados na afirmação dos seus interesses mesquinhos e venais, do que num esforço colectivo de vitória. Paixões ocultas, combates à espada, jogos de pura intriga ou de desbragada comédia, enredam as personagens, que, embora provenham da tradição grega antiga e da literatura inglesa medieval, estão muito próximas da insegurança anti-heróica em que hoje vivemos, das estratégias com que tentamos sobreviver num mundo de enganos, de um genuíno apego à vida, menos preocupado com moralizações fáceis do que com a compreensão do tempo que nos coube.


Ficha técnica e artística:
Texto: William Shakespeare
Tradução: António Conde
Encenação: Joaquim Benite, José Martins
Assistente de Encenação: Rodrigo Francisco
Cenografia e Figurinos: Christian Rätz
Assistência de Cenografia e Figurinos: Joana Ferrão
Intérpretes: André Laires; Jaime Soares; Mónica Lara (actores da CTB); Alberto Quaresma, André Albuquerque, André Gomes, André Silva, Carlos Pereira, Carlos Santos, Celestino Silva, Ivo Alexandre, João Abel, Luís Vicente, Luzia Paramés, Manuel Mendonça, Maria Frade, Mário Spencer, Marques d’Arede, Miguel Martins, Tânia Silva


*Carreira de 29 de Abril a 16 de Maio. Dias 4 e 11 de Maio às 16h. Sessão extra dia 14 de Maio às 16h.


Digressão Nacional:
22 e 23 de Maio, Auditório Municipal de Lagoa
3, 4 e 5 de Junho, Theatro Circo, Braga

Um espectáculo a não perder




Rubem Fonseca nasceu em Minas Gerais em 1925, mas vive no Rio de Janeiro desde os oitos anos. O seu universo literário é fortemente marcado pelo quotidiano e pela violência latente das grandes cidades, num registo em que o humor, o humor negro, a trama de policial (e, a espaços, a escatologia) servem, afinal, a profunda humanidade das personagens que o habitam.

Formado em direito e com uma (curta) carreira de polícia, Rubem conviveu muito de perto com as tragédias humanas que povoam os seus textos. Vem talvez daí a sua recusa tanto em justificar ou relativizar as diferentes formas de violência entre os homens, quanto em produzir discursos universais e moralistas. 
Dramaturgia e encenação: António Augusto Barros |Espaço cénico: António Augusto Barros e António Jorge | Figurinos: Ana Rosa Assunção | Luz: Danilo Pinto | Som: Eduardo Gama | Vídeo: Luis Lopes | Elenco: Allex Miranda, António Jorge, Carlos Feio, Igor Lebreaud, Lina Nóbrega, Maria João Robalo, Mário Montenegro, Miguel Magalhães, Rogério Boane, Sílvia Brito, Solange Sá.

                           Allex Miranda

Rogério Boane   





                                                                                                         Carlos Feio







         Solange Sá