sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ana Bustorff Regressa ao Theatro Circo














CONCERTO "À LA CARTE"
de
Franz Xaver Kroetz

13 a 17 de Janeiro
Quarta a sábado – 21h30
Domingo – 16h
Theatro Circo


O Clube de Teatro VERDEMCENA vai assistir à peça Concerto “à la carte”, uma peça imperdível com Ana Bustorff

Concerto “à la carte” é um olhar frio, concreto, real sobre a vida da senhora Rasch, uma senhora igual a tantas que moram no apartamento ao lado, que se cruzam connosco no supermercado, a quem olhamos sem ver e que morrem sem sabermos e sem elas mesmas darem por isso.

Interpretação Ana Bustorff Encenação Rui Madeira Assistentes de encenação Frederico Bustorff Madeira, Solange Sá Tradução Maria Adélia Silva Melo Cenografia Carlos Sampaio Figurinos Sílvia Alves Desenho de luz Fred Rompante Desenho de som Pedro Pinto Fotografia Paulo Nogueira

1 comentário:

  1. Ao entrar no Teatro circo senti que estava sonhar. Tudo em ouro com veludo vermelho, dando um aspecto magnífico.O teatro parecia ser maior do que era propriamente.

    A peça "concerte ´À la carte´" foi algo que me fez pensar que acontece geralmente a mesma situação quando uma pessoa está em casa sozinha. A peça começou com a actriz (Ana Bustorff) a chegar a casa depois de um dia de trabalho. Foi seguindo a rotina de arrumar as coisas: comer, lavar, usar a casa de banho e passar o tempo.

    A solidão era mostrada no jantar com o rádio ligado - conversar consigo próprio e pensar que a rádio era uma pessoa.

    A peça não tinha palavras ditas nem diálogo dirigido ao público. Para compreender a peça precisávamos de ouvir os sons da água (quando lavava as mãos) e prestar atenção à expressão facial (como sorrisos e frustração) e entender como a mulher pensava. A solidão não é boa para ninguém e isso é mostrado quando ela fica furiosa e parte o copo por causa de algo tão pequeno, como dificuldade em puxar o fio facilmente no tapete que estava a fazer.

    Para começar, a mulher era obsessivo com a limpeza e a arrumação da sua casa. Passado algum tempo isso tornou-a paranóica com tudo, nervosa e infeliz.

    A única maneira de ser feliz era suicidar-se. O que ela fez com comprimidos e champagne quando não conseguia dormir, nem suportar a vida que ela vivia todos dias.

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